Estratégia para mobilidade elétrica nos Açores publicada em Diário da República
A estratégia para a implementação da mobilidade elétrica nos Açores, aprovada recentemente no parlamento da região, foi publicada, esta quinta-feira, em Diário da República e pretende ser um "programa robusto" de "medidas e ações".
Os Açores, é referido no decreto legislativo hoje publicado, "reúnem condições ideais para a implementação da mobilidade elétrica, considerando a crescente autonomia dos veículos elétricos, as características geográficas, fisiográficas e ambientais de cada uma das ilhas e as suas dimensões".
Na região encontra-se em implementação uma rede de carregamento de veículos elétricos de acesso público, que "abrangerá todas as ilhas e concelhos", e será promovida a "instalação progressiva da rede de carregamento de veículos elétricos em edifícios em regime de propriedade horizontal, em empreendimentos turísticos e infraestruturas" de diverso tipo, bem como em estabelecimentos e conjuntos comerciais ou parques de estacionamento.
O Governo Regional já havia garantido também "incentivos", nomeadamente fiscais, para quem adquire veículos do género, e a lei estabelece "metas para a adoção da mobilidade elétrica" que contemplam "a discriminação positiva dos utilizadores de veículos elétricos dos Açores, considerando a natureza estratégica e operacional deste tipo de mobilidade, incluindo na administração pública e no setor público empresarial".
A implementação da mobilidade elétrica na região, prossegue o texto hoje publicado no Diário da República, "deve respeitar os objetivos do desenvolvimento sustentável, bem como o do acesso universal, em condições de igualdade, a todos os cidadãos, empresas e demais organizações públicas e privadas, assegurando a sua concretização em cada uma das ilhas e em todos os concelhos do arquipélago dos Açores".
Algumas das prioridades da estratégia passam pela prioridades estratégicas para a redução da dependência energética do arquipélago "no que respeita ao consumo de combustíveis fósseis provenientes do exterior", a redução de emissões de gases com efeito estufa e o apostar, "de forma significativa, na produção e consumo de energia elétrica proveniente de fontes renováveis e endógenas".
Fonte: Lusa / AO Online