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A sua alta silhueta tem como ponto mais elevado o Pico da Esperança, com 1.053 metros de altura. Na sua área aproximada aos 246 km2 vivem cerca de 9 mil habitantes, sendo os principais municípios Velas e Calheta. As aldeias são formadas em pequenas planícies costeiras, por vezes tão remotas que apenas podem ser alcançadas a pé, as denominadas fajãs.
Os artesãos de São Jorge, são responsáveis por uma das formas mais características do artesanato Açoriano, com a colcha de fabrico caseiro, uma manta de retalhos formada por quadrados e retângulos, onde o vermelho e o amarelo são as cores predominantes. Essas mantas coloridas são feitas em de teares mecânicos usando técnicas seculares.
Fonte: http://www.azores.com
São Jorge é um paraíso para quem aprecia pesca e para mergulhadores interessados na observação subaquática. Na ilha encontra-se uma enorme quantidade de peixes ao longo da costa. Tem excelentes condições naturais para a prática de atividades marítimas como mergulho, pesca, vela ou caiaque. As ondas da Fajã da Caldeira de Santo Cristo são vistas como uma “Meca” europeia do surf e bodyboard, modalidades que têm outros “spots” interessantes na costa norte. Encontram-se piscinas naturais nas Velas, Fajã do Ouvidor, Fajã Grande e Topo.
Em terra, a geografia da ilha propícia passeios pedestres ou circuitos de BTT inesquecíveis. A escalada desportiva, com base na Urzelina, e o canyoning estão a conhecer grande desenvolvimento. Com o auxílio de guia e equipamento adequado, a espeleologia encontra abrigo nos algares do Montoso e das Bocas do Fogo, os quais, com 140 e 120 metros de profundidade, respetivamente, constituem um desafio para amadores e especialistas.
Para os caçadores, São Jorge oferece coelhos e pombos, mas é a paisagem variada, repleta de vistas deslumbrantes que certamente fascina qualquer caminhante. Emocionantes paisagens e ravinas profundas, as formas geométricas dos cones de vulcões extintos e os tons coloridos das flores silvestres, fazem da ilha um encontro perfeito com a natureza.
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Após um período de agricultura de subsistência, a economia local começou a desenvolver alguns produtos para exportação, o pastel e a urzela, como já foi referido. Muito populares na Europa Central como corantes.Mais tarde, a introdução de outras culturas como o trigo e o milho, o que ajudou a fortalecer a economia da ilha.A partir de 1571, as exportações tradicionais foram ultrapassadas pelas uvas e pelo vinho e assim se mantiveram durante os três séculos seguintes.
Destaque ainda para as vinhas localizadas no litoral sul, na Fajã de São João, na Fajã Grande, Ponta de Rosais, Ponta Furada, Ouvidor e Caldeira.O sítio dos Casteletes, na freguesia da Urzelina, era, segundo testemunhos antigos, o que produzia o melhor vinho dos Açores. As castas de melhor qualidade eram o Verdelho e Terrantez. Outras, como o Bastardo, o Moscatel e o Alicante, embora produzidas em menor abundância, também contribuíram para a valorização das zonas vinhateiras. O vinho de São Jorge foi muito apreciado na Exposição Mundial de 1867, em Paris, onde rivalizou com o vinho do Porto. Infelizmente, o oídio (doença da videira) atingiu a ilha em 1854, arrasando esta próspera indústria, o que levou muitos produtores à falência.O inhame, cultivado em qualquer terreno, é muito popular e foi usado como um alimento de subsistência durante os primeiros anos de povoamento das ilhas, embora nunca se tenha tornado um grande produto de exportação.A pesca e o turismo continuam a ser uma parte importante da economia local.
A observação de baleias é uma das atividades mais populares em São Jorge.Apesar dos cereais, vinhas e produtos hortícolas ainda serem culturas tradicionais da ilha, a economia de São Jorge está atualmente muito dependente da indústria de lacticínios. A beleza notável das pastagens desta zona tem, portanto, uma retribuição de robustez económica, que tornou a ilha conhecida pelo sabor incomparável dos seus queijos. O fabrico do queijo diversificou-se nos últimos anos e tem aliado processos antigos com técnicas modernas de produção que contribuíram para a consolidação do selo de qualidade dos lacticínios desta ilha.
Fonte: http://www.azores.com
A festa dedicada ao santo que emprestou nome à ilha, São Jorge, decorre por volta do dia 23 de Abril. As comemorações têm lugar no concelho das Velas e incluem procissão, espetáculos musicais e exposições.A Semana Cultural das Velas anima São Jorge e restantes “ilhas do triângulo” durante o mês de Julho. O programa composto de palestras, conferências, feira do livro, eventos náuticos, espetáculos musicais e feira gastronómica, contém atrativos que acabam por agradar a todos os gostos e torna a vila das Velas num local deveras animado. No mesmo mês, a vila da Calheta propõe um Festival de Julho repleto de desfiles etnográficos, música popular, provas desportivas e exposições.As romarias que decorrem nas várias fajãs constituem ocasiões em que a devoção religiosa e os arraiais populares dão as mãos e onde não faltam modinhas tocadas na tradicional viola da terra.
A ilha também partilha da tradição açoriana das famosas Festas do Espírito Santo, que remonta à época da colonização, onde, todos os anos, as suas gentes de espírito fraterno, participam.De salientar ainda as touradas à corda, tradição trazida da vizinha ilha Terceira mantidas por toda a ilha, começando na primavera e prolongando-se até o final do verão.
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Os pratos de carne e peixe, típicos da cozinha Açoriana, estão presentes igualmente em São Jorge. Com fama internacional e com um gosto que dizem insuperável, o Queijo da Ilha de São Jorge será provavelmente o produto gastronómico mais conhecido dos Açores. A União de Cooperativas Agrícolas e Lacticínios de São Jorge, situada na Beira, funciona como casa dos processos de cura, classificação e certificação do queijo produzido na ilha. A Denominação de Origem só é atribuída aos exemplares cumpridores dos ingredientes e métodos tradicionais. Julga-se que a produção de queijo de leite de vaca remonta às influências dos flamengos que povoavam o Topo. O Queijo da Ilha de São Jorge, de pasta semi-mole ou dura, tem um ligeiro travo a picante, apresenta-se em forma redonda e pesa entre 7 a 12 quilogramas, sendo usualmente cortado em cunhas.Esta ilha tem direitos exclusivos sobre as ameijoas, únicas em sabor e encontradas apenas na Reserva Natural e Área Ecológica Especial da Caldeira de Santo Cristo, são outra maravilha oferecida pela ilha.
A laguna costeira é o único sítio dos Açores onde existe este molusco, caracterizado por dimensões, sabor e textura únicas. A apanha da amêijoa está condicionada e o petisco só pode ser apreciado em alguns restaurantes.O microclima de algumas fajãs permitiu o aparecimento de raridades agrícolas, como uma plantação de cafezeiros, caso raro na Europa: na Fajã dos Vimes pode apreciar-se um café de paladar e aroma intenso, feito com grãos colhidos localmente. É um possível complemento, tal como a aguardente de canela, para a doçaria da ilha, onde coscorões, rosquilhas e bolos de coalhada são receitas tradicionais. As espécies, doce em forma de ferradura e com “janelas” por onde se espreita o recheio, são típicas da ilha. Existem várias versões da receita, que têm em comum a presença de especiarias como erva-doce, canela ou pimenta
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Apesar de estar envolta em mistério, a descoberta de São Jorge remonta ao século XV. Foi a quarta ilha do arquipélago a ser descoberta, tendo sido doada em 1483 ao então capitão de Angra do Heroísmo, João Vaz Corte Real, constituindo-se assim a 4ª capitania dos Açores, com sede nas Velas.Contrariamente ao verificado nas restantes ilhas, o povoamento de São Jorge não privilegiou as zonas do litoral. As características morfológicas da ilha ditaram a criação de povoados em lugares acima dos 400 metros.Destaque para as Velas, Topo e a Calheta, três vilas cujos principais pilares económicos foram a produção de uvas, trigo, pastel e urzela. Os dois últimos, desde o período de colonização, foram exportados para a Flandres e para outros países europeus para uso em tinturaria, originando um comércio ativo entre as ilhas e estas regiões.A ilha também conheceu um isolamento secular devido ao abrigo precário que os seus portos ofereciam aos navios e à sua reduzida importância económica. Mesmo assim, foi alvo de ataques de corsários ingleses e franceses, turcos e mouros.
A sua história é preenchida por outras calamidades, como as erupções vulcânicas, as inundações, a escassez de alimentos e fome em maus anos de colheita, bem como terramotos, e o ciclone de 1899.O isolamento insular acabou por ser superado pelos trabalhos realizados nos dois principais portos da ilha (Velas e Calheta), bem como pela construção de um aeroporto. Todas estas obras públicas abriram novos horizontes de prosperidade e progresso. Consequentemente passou a ser feita uma utilização mais eficiente dos seus recursos naturais e assistiu-se a uma grande expansão da pecuária, da indústria dos lacticínios, da pesca e indústria conserveira.Conhecida por uma atividade sísmica regular, pela sua altitude, irregularidade do relevo e a existência de cones vulcânicos alinhados ao longo do comprimento da ilha, São Jorge apresenta, de facto condições que dificultaram o ordenamento do território para fins agrícolas.
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A Igreja Matriz de São Jorge é um edifício do século XVII, construído sobre um templo do século XV, mandado erigir por disposições testamentárias do Infante D. Henrique. A Igreja de Nossa Senhora da Conceição, um santuário que pertence ao desaparecido convento franciscano do século XVII. No seu interior, enriquecido com altares em talha dourada, destaca-se a imagem da padroeira.
A Ermida de Nossa Senhora do Livramento, localizada na base do Morro Grande, apresenta um bonito frontispício em cantaria que envolve o portal e a janela. A Câmara Municipal constitui um belo exemplar da arquitetura barroca civil açoriana do século XVIII. Possui um notável pórtico principal com colunas salomónicas enquadrando as armas reais portuguesas, e um salão nobre com o teto trabalhado em cedro e mogno. Aqui se conserva um valioso espólio, rico em documentos sobre os séculos XVI e XVII.
O Portão do Mar, localizado no cais da vila das Velas, é uma estrutura que foi construída no século XVIII para defesa da vila. A Igreja Paroquial de Santo Amaro é um templo singelo com altares em talha dourada que tem como padroeiro Santo Amaro e remonta ao século XVIII.
A Ermida de Nossa Senhora da Boa Hora foi fundada em Junho de 1711 pelo padre Manuel Ferreira Madruga. Esta obra possui, na sua torre, um sino oferecido por emigrantes da localidade.
A Capela de Nossa Senhora da Luz situa-se na Queimada e apresenta uma fachada decorada pelas pilastras que ladeiam o portal. No seu interior, é digna de nota a imagem da Padroeira, Nossa Senhora da Luz. A Igreja Paroquial da Urzelina tem São Mateus como padroeiro. Foi construída em 1822, em substituição da anterior, arrasada pela erupção vulcânica de 1808. Desta resta apenas a Torre Sineira.
A Igreja de Santa Bárbara, construída no século XVIII, é um dos mais belos exemplares do barroco açoriano e uma das mais fascinantes igrejas dos Açores. De uma só torre, com três sinos, a sua fachada está ornamentada com uma simples mas bela decoração de pedra basáltica à volta da porta principal. O seu interior, imponente e de grande riqueza, apresenta-nos um testemunho completo sobre a arte religiosa da época.
Igreja Paroquial dos Rosais foi construída no século XVIII e tem como padroeira a Nossa Senhora do Rosário.
O Museu de Arte Sacra, encontra-se junto à igreja Matriz de São Jorge, onde possui uma interessante coleção de imagens sacras, como uma pintura em vidro representando São Jorge. O Museu Etnográfico é um espaço que conserva objetos e alfaias usadas no quotidiano local, não só antigas, como algumas do tempo presente. Assim, encontramos os instrumentos do labor diário, o carro de bois de eixo móvel, a atafona para moer o cereal colhido. O fabrico de pão e a matança de porco estão representadas em todas as suas fases, não faltando ainda o tear tradicional e os instrumentos por que passam o linho e a lã: a roca, o fuso, a dobadoira, a cardadeira, o sarilho e a urdideira.
O Pico da Esperança, com 1.053 metros de altitude, é um excelente miradouro sobre as restantes ilhas do grupo central do arquipélago. No prolongamento da vila das Velas encontra-se o Morro Grande, onde podemos observar a vasta cratera do antigo vulcão, bem como uma panorâmica da vila. Ao olharmos para o horizonte temos a bonita imagem do canal São Jorge - Pico. A Queimada e o Planalto Central são, ambos, uma “ponta de terra” rochosa de onde se obtém uma bela vista da paisagem envolvente.
Perto da Urzelina localiza-se a Furna das Pombas que nos permite disfrutar de um passeio à beira-mar e apreciar uma formação vulcânica, curiosamente, povoada por pombos selvagens. Ao longo do tempo a dura lava foi escavada pelo mar originando pontes e arcos naturais ao longo da costa. Esta erosão das rochas fez dos Arcos Naturais situados na Fajã de Santa Amaro e na zona das Velas, os mais interessantes. As Fajãs são os grandes pontos atrativos de São Jorge. São saliências de terra firme entre a falésia e o mar, onde as gentes locais ergueram pequenas povoações. Apresentam férteis pomares e campos de cultivo. Devido ao seu microclima, em algumas delas cresce café, vinhas, frutos tropicais e belos dragoeiros. A Fajã de João Dias é uma das mais belas deste concelho, assim como a Fajã do Ouvidor. Merece, ainda, especial atenção a Fajã da Caldeira do Santo Cristo, localizada na costa norte da ilha, é uma reserva natural protegida com uma lagoa de água salgada. É o único local dos Açores onde se criam amêijoas.
O Ilhéu do Topo situa-se na ponta oriental da ilha, reserva natural e um abrigo para inúmeras espécies migratórias de aves marinhas. Situado sobre a vila das Velas, o Miradouro do Mirante oferece-nos uma magnífica panorâmica sobre esta simpática vila, tendo como fundo as vizinhas ilhas do Pico e Faial. Preguiça É uma das principais zonas balneares do concelho das Velas, habitualmente distinguida com Bandeira Azul. Tem parque de estacionamento, bar, duche e wc. Praia do Porto dos Terreiros Terra de terreiros, a pitoresca freguesia das Manadas possui algumas zonas balneares, como esta, muito procurada para a pesca desportiva e para o veraneio.
Forte da Urzelina Debruçado sobre a baía e o porto, foi construído no séc. XVII para defesa da freguesia. Merecem ainda atenção o Solar de Amaro Soares de Albergaria e o Solar de José Inácio da Silveira Borges, ambos do séc. XIX, que testemunham a prosperidade originada nesse século pela exportação de laranja para o Reino Unido e Estados Unidos da América. Nesta freguesia encontram-se vários Moinhos Típicos, que animam com o colorido das suas pás rodando ao vento. Urzelina, local onde uma torre é tudo o que resta de uma antiga igreja que foi sepultada, quando o Pico da Esperança entrou em erupção em 1808; Manadas - Uma vila pitoresca com atraentes casas de campo, arodeada de pomares e de campos de cultivo, onde poderá visitar a Igreja de Santa Bárbara, construída no século XVIII, em estilo Barroco, e que possui uma valiosa coleção de azulejos pintados à mão retratando cenas da vida de Santa Bárbara.
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É a segunda ilha mais pequena do arquipélago, conhecida como a “Ilha Branca”, designação inspirada em nomes de vários dos seus locais, como a Serra Branca. A brancura das suas casas caiadas contribuiu para fixar esta designação, tornando-se conhecida a nível nacional.
Tradicionalmente ligada à agricultura, não alterou muito o seu ritmo de vida ao longo dos anos. A ilha, hoje em dia, alberga cerca de 5 mil habitantes que contam com um único concelho, o de Santa Cruz da Graciosa.
Sendo uma ilha absorvida pelo trabalho agrícola e pesca, o artesanato da Graciosa está concentrado sobre estas atividades, que muitas vezes repetem modelos ancestrais que merecem aparecer em museus etnográficos, sendo comuns os Arados e jugos, grades e pesca artesanal.
A existência de depósitos de argila, permitiu uma tradição cerâmica que, em olarias pitorescas, produzem peças para uso diário como vasos, potes, chávenas de chá. O violão regional, que anima todos os Açorianos, é produzido na ilha por habilidosos artesãos que transformam a madeira em instrumentos sonoros, delicadamente decorados.
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A Graciosa, como qualquer outra ilha do arquipélago, tem uma forte ligação ao mar o que propicia a exploração da costa por caiaque ou barco. As baías de Santa Cruz, da Folga e da Praia prestam-se a atividades como o remo, vela ou windsurf. Caparacho, Praia, Barro Vermelho e Calheta são zonas que convidam a banhos de sol e mar.
No Carapacho, a presença de águas termais a temperaturas da ordem de 40°C convidam a banhos relaxantes e terapêuticos em águas de reconhecidas propriedades e mais-valias de bem-estar. Um moderno balneário termal dispõe de todas as condições para acolher os visitantes e oferece uma grande variedade de técnicas e valências, num ambiente natural acolhedor e idílico, com vista para o oceano e o Ilhéu de Baixo. No mar vizinho, nas recentemente remodeladas piscinas naturais do Carapacho podemos desfrutar de um banho de água do mar aquecida por água termal, numa relaxante e exótica talassoterapia natural.
Dispõe de uma costa que nos proporciona excelentes condições de mergulho. Para o bom apreciador da prática piscatória, este local permite capturas interessantes de bicuda, congro, pargo, moreia, garoupa, bodião, polvo e lagosta.
Para os adeptos da caça, a ilha também lhes reserva excelentes condições, dada a abundância em coelhos, codornizes e pombos.
Entre os vários percursos pedestres existentes na ilha, destaca-se a estrada que circunda a Caldeira, que também pode ser percorrida de bicicleta, BTT, de cavalo ou carro. Seja qual for o meio utilizado, há a garantia de paisagens deslumbrantes, quer para as falésias costeiras, quer do casario branco, submerso no meio de campos verdes.
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As atividades económicas da ilha centram-se na agricultura, pecuária e na indústria de laticínios, desenvolvidas num ambiente de tranquilidade rural.
Apesar da escassez de água, os terrenos graciosenses são propícios à produção de várias qualidades de fruta e vinha, alimentam o gado leiteiro e de carne, e contribuem, assim, para a produção de queijo e de outros produtos lácteos.
Ao longo da segunda metade do século XIX e durante as décadas de 60 e 70 do século XX, a procura de melhores condições de vida levou muitos dos jovens naturais da ilha a integrar correntes migratórias para destinos como o Brasil e os Estados Unidos da América. Como resultado, a Graciosa assistiu a um decréscimo demográfico que se refletiu na realidade socioeconómica da ilha e que impediu o combate à pobreza por entre os seus habitantes.
Com ocorrência do sismo de 1980, que abalou o arquipélago, a união de esforços para a reconstrução da ilha tornou-se evidente. Verificou-se a necessidade de edificação de estruturas essenciais à ligação com o exterior, como o porto comercial da vila da Praia e o Aeródromo, o que fortaleceu a exportação e a importação de bens e serviços. Além disto, a ilha tem beneficiado de investimentos em infra-estruturas que incluem a requalificação do ensino secundário, a construção de uma nova fábrica de leite e do porto de pesca.
Grandes melhorias nas áreas de lazer, na vila da Praia e a remodelação das Termas no Carapacho, a construção de um novo hotel e o centro médico têm sido importantes no desenvolvimento da indústria do turismo e no apoio à comunidade local. O reerguer desta adversidade veio abrir perspetivas visionárias, com a Graciosa a plantar-se, também ela, nos caminhos do turismo sustentável.
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A Graciosa tem uma dimensão festiva impressa em bailes populares, concertos de filarmónicas, celebrações dos patronos das freguesias, ou nos famosos Bailes de Carnaval. Danças e modas tradicionais mantêm-se vivas graças a uma paixão pela musicalidade que trespassa toda a população, estende-se ao longo do ano e tem forte aliada na Academia Musical da Ilha Graciosa.
Na semana do Entrudo, as diversas coletividades da ilha organizam desfiles de foliões, que dançam trajados a rigor com máscaras e fantasias originais.
As festividades de culto ao Espírito são um símbolo de devoção dos açorianos com raízes medievais. A Graciosa não foge à regra. Todos os anos, no mês de agosto, moradores e visitantes, partilham do mesmo espirito festivo para, na Vila de Santa Cruz da Graciosa, celebrar a o Senhor Santo Cristo dos Milagres. Uma festa que associa à componente religiosa outro tipo de manifestações: espetáculos musicais e ranchos folclóricos animam as ruas históricas de Santa Cruz.
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A gastronomia graciosense é rica e variada. O peixe fresco colhido no generoso mar dos Açores é tradicionalmente servido em caldeirada, ou assado. O alho e a meloa da Graciosa alcançaram um estatuto gourmet e são produtos de eleição em várias receitas. Mas se há produto característico são os doces que adotaram o nome da ilha: as Queijadas da Graciosa, inspiradas na receita centenária das covilhetes de leite.
As queijadas têm fama além Graciosa, mas ainda sobram os encharcados de ovos, capuchas, bolos de Junça, cavacas, barrigas-de-freira, pastéis de arroz, escomilhas e massa sovada, estando este último relacionado com as Festas do Espírito Santo.
Onde há vinhas há vinho e, para acompanhar as famosas caldeiradas de peixe, a ilha brinda-nos com o seu vinho branco, leve, seco e frutado, ou o vinho de cheiro, que acompanha todos os festivais na ilha. Ao lado da vasta e saborosa doçaria tradicional, a “Ilha Branca” oferece-nos a sua conceituada aguardente.
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A data do seu descobrimento é incerta, embora se pense que tenha ocorrido na sequência do povoamento da vizinha ilha Terceira, no século XIV.
Vasco Gil Sodré, é apontado pelos investigadores como um dos primeiros povoadores da ilha. Quanto ao seu primeiro capitão do donatário as opiniões dividem-se, juntam-se a este Duarte Barreto e Pedro Correia da Cunha. Em meados 1507, a capitania da ilha seria doada a D. Fernando Coutinho e permaneceu nessa família até cerca 1642. O povoamento evoluiu rapidamente e logo pessoas oriundas do Algarve e Coimbra, gentes do Norte, várias gerações de terceirenses e alguns estrangeiros, desembarcaram na vila da Praia.
O sustento da ilha dependeu, desde cedo, da agricultura, da produção de vinho, e da criação de gado. Também a pesca e a apanha de marisco tornaram-se atividades importantes.
A vizinha ilha Terceira foi uma presença importante na vida económica da Graciosa, pois de lá vinham a maior parte dos produtos de que necessitava: açúcar, ferro, panos, breu, cordas e amarras de navios, especiarias, conservas e azeitonas.
Os campos de lava chamados “Biscoitos”, ocupados com vinhas que davam excelente vinho, a produção de cereais, as terras altas que serviam de pastos, mais tarde, a introdução do milho e feijão, já previam o panorama agrário que viria a caracterizar a ilha no século XX.
A Graciosa serviu de abrigo a alguns estrangeiros para fugir dos tumultos causados pela Revolução Francesa. Além disso, muitos procuraram a ilha movidos pelo interesse científico que os impelia a estudar fenómenos hidrográficos e de biologia marinha. Outro grande marco histórico terá sido em 2007, quando a Graciosa é classificada pela UNESCO como Reserva da Biosfera.
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Ilhéu da Praia, um ilhéu basáltico com uma área de cerca de 12 hectares e uma altitude de 51 metros. Os fundos circundantes, constituídos por escoadas lávicas apresentam-se, parcialmente, recobertos por blocos e pequenas manchas arenosas nas zonas deprimidas. Este ilhéu alberga uma das concentrações mais ricas e diversificadas de aves marinhas dos Açores. Fica a uma milha do porto da freguesia da Praia, pelo que o seu acesso é conseguido apenas pelo mar.
O Ilhéu de Baixo, um abrigo a importantes comunidades de plantas costeiras, fundos marinhos, pequenas baías e pequenos rochedos emersos. Uma nascente de água termal na linha costeira. Uma zona particularmente importante para as aves marinhas nidificantes. Alberga uma das maiores concentrações de Roquinho (Oceanodroma castro) dos Açores.
A Furna do Enxofre, um fenómeno geológico raro, que a região nos oferece.
No interior da caldeira, cratera de um antigo vulcão, abre-se um túnel com cerca de 100 metros de profundidade. A descida realiza-se por escadaria de pedra, culminando com uma experiência visual única: uma enorme gruta, revestida de estalactites, com um lago subterrâneo, de água fria e sulfurosa.
Termas do Carapacho, situam-se na base da Caldeira, e são bastante concorridas por doentes que aproveitam os múltiplos benefícios das suas águas quentes. Desde 1750, que estas águas, com origem na Furna do Enxofre são usadas no tratamento do reumatismo, colites e doenças de pele. Junto às Termas, no lado do mar, existe uma piscina natural, muito procurada na época balnear.
A Praia, situa-se em S. Mateus e é a única praia de areal da Ilha Graciosa, muito procurada durante os meses de Verão.
O Barro Vermelho é uma área de lazer, com uma enseada rochosa, que no Verão se torna numa zona balnear agradável. Possui também um pequeno parque de merendas, propicio a momentos de convívio.
A Piscina Municipal de Santa Cruz da Graciosa está situada bem junto ao centro urbano desta vila. De água salgada, a Piscina é muito procurada nos dias mais quentes, especialmente por famílias com crianças, sendo um ponto privilegiado de convívio e lazer.
O Ilhéu da Baleia é constituído de rocha vulcânica, deve o seu nome à sua forma que lembra a silhueta de a uma baleia. Pode ser observado do Farol junto à Ponta da Barca.
O Monte da Senhora da Ajuda, com 280 metros de altitude, oferece uma panorâmica admirável sobre o interior da ilha. No meio do monte fica a praça de touros da vila, que aproveitou o “anfiteatro natural” da antiga cratera para aqui se instalar. Recomenda-se, ainda, a visita às três ermidas que “coroam” o monte, dedicadas a Nossa Senhora da Ajuda, São Salvador e São João.
O Porto Afonso, um antigo porto de pesca. Local a visitar pela beleza paisagística que oferece, com as suas grutas naturais que são utilizadas para abrigar pequenos barcos.
A Igreja Matriz de Santa Cruz é, na sua estrutura essencial, um dos mais antigos santuários de culto na ilha. Encontra-se situada na área onde o primeiro Capitão-do-Donatário da ilha fez erguer a sua casa.
A construção original remonta aos finais do século XVI, com características manuelinas, embora tenha sido na sua maior parte reconstruída duzentos anos mais tarde, o que lhe deixou marcas indeléveis do barroco, visível na frontaria e nos altares.
A Torre da Igreja de Nossa Senhora dos Anjos, apresenta-se como uma curiosa Torre, o “resto” do templo a que pertenceu, que integrava um convento franciscano também demolido.
A Igreja de Guadalupe, outro dos locais de visita obrigatória, uma obra que teve início em 1713, quatro anos antes do terramoto de 1717.
A Igreja de São Mateus, originalmente construída no século XV, esta ermida sofreu alterações no século XIX e marca a devoção da população local a São Mateus.
A Igreja de Nossa Senhora da Luz, nasceu da reconstrução de uma ermida do século XVI, local referenciado num dos livros de Gaspar Frutoso, um “filho” da região, “Saudades da Terra”.
Fonte: http://pt.artazores.com
Produtos locais da Graciosa incluem o artesanato típico açoriano, bem como instrumentos musicais, como a Guitarra de São Mateus.
Fortes atrativos que estimulam o turismo, servem de rampa ao crescimento económico da ilha e, consequentemente, açoriano.
Verifica-se uma tendência para temperaturas do ar moderadas, situadas entre os 14ºC e os 24ºC, e para a ocorrência de tempestades atlânticas. A sua população, a segunda maior da região, com cerca de 55 mil habitantes, tem a vantagem de poder desfrutar de festividades tradicionais que ocorrem na ilha todos os anos, entre os meses de maio e outubro.
As mãos femininas da ilha bordam linho com motivos tradicionais e fazem delicadas rendas. As colchas feitas em tear, cuja tradição remonta à antiguidade, quando o vestuário das famílias dependiam da lã e do linho.A cestaria, a olaria, o fabrico de objetos de uso quotidiano, feitos de madeira de cedro local, e até as guitarras que são ouvidas nos dias de festa, ficam a cargo dos homens da ilha. Ainda hoje os velhos teares são usados para fazer coloridas colchas de lã, utilizadas por toda a ilha para cobrir as camas e decorar as janelas em ocasiões festivas.Existem cerca de cinquenta Impérios espalhados por toda a ilha, a maioria do século XIX. A eles estão anexadas as despensas onde é mantida a carne, o pão e o vinho para serem usados nas festas. No topo, estas estruturas exibem uma pomba branca ou uma coroa, símbolos do Espírito Santo.
Fonte: http://www.azores.com
Os campos verdes da Terceira convidam os seus habitantes e turistas a caminhar desfrutando de uma paisagem formada por inúmeras tonalidades. O verde das suas pastagens, embelezado pelas suas flores e emoldurado pelo azul do mar e do céu, não passa despercebido.Na baía da Praia da Vitória é possível praticar surf, bodyboard, windsurf, esqui aquático e andar de mota de água, bóias rebocáveis ou gaivota. Juntem-se os passeios de barco à vela, de caiaque de mar e as saídas para observação de baleias e golfinhos e fica-se com uma oferta abrangente no campo das diversões e experiências náuticas. Algumas destas ofertas estão também disponíveis em Angra, que se complementam com a presença do Parque Arqueológico Subaquático da Baía de Angra do Heroísmo. A pesca de mar, o mergulho e a caça submarina encontram bons locais junto à costa terceirense. As várias zonas de piscinas naturais – Salgueiros, Silveira, Negrito, Quatro Ribeiras, Biscoitos e Porto Martins – estão dotadas de excelentes infra-estruturas de apoio balnear.É extenso o rol de atividades que se podem levar a efeito na ilha Terceira. O Algar do Carvão e a Gruta do Natal são duas extraordinárias experiências de espeleologia. Para os mais experientes na matéria, é possível visitar outras grutas e algares da ilha, com a ajuda de guia. A escalada desportiva também está em grande desenvolvimento na ilha, contando já com diversas escolas de escalada devidamente equipadas. Os amantes de parapente dispõem de vários pontos de possível largada e a ilha oferece, ainda, ótimas condições para passeios pedestres, de bicicleta, BTT e cavalo.
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A exportação de laranja para o Reino Unido trouxe à ilha, até cerca de 1870, prosperidade. Nos anos seguintes, assiste-se a um abrandamento económico que resultou no aumento da emigração em direção às Américas.Na Segunda Guerra Mundial, a Terceira reencontra a prosperidade graças ao papel desempenhado pela base aérea das Lajes na luta anti-submarina desenvolvida pela RAF (grupo extremista que se autodescrevia como anti-imperialista e antifascista) nos anos de 1943 e 1944 e, mais tarde, no abastecimento aéreo à cidade de Berlim e nos principais conflitos na área do Mediterrâneo e do Próximo Oriente. A economia da ilha assenta, sobretudo, na agro-pecuária e nas indústrias de transformação de lacticínios. Assim sendo, também as suas exportações centram-se no comércio de lacticínios (leite, queijos, manteiga, iogurte), de carne e conservas de peixe.Sede de departamentos do Governo Regional, com uma economia diversificada, a Terceira vive hoje um período de progresso a que o turismo dá o seu contributo.
A Graciosa tem uma dimensão festiva impressa em bailes populares, concertos de filarmónicas, celebrações dos patronos das freguesias, ou nos famosos Bailes de Carnaval. Danças e modas tradicionais mantêm-se vivas graças a uma paixão pela musicalidade que trespassa toda a população, estende-se ao longo do ano e tem forte aliada na Academia Musical da Ilha Graciosa.
Na semana do Entrudo, as diversas coletividades da ilha organizam desfiles de foliões, que dançam trajados a rigor com máscaras e fantasias originais.
As festividades de culto ao Espírito são um símbolo de devoção dos açorianos com raízes medievais. A Graciosa não foge à regra. Todos os anos, no mês de agosto, moradores e visitantes, partilham do mesmo espirito festivo para, na Vila de Santa Cruz da Graciosa, celebrar a o Senhor Santo Cristo dos Milagres. Uma festa que associa à componente religiosa outro tipo de manifestações: espetáculos musicais e ranchos folclóricos animam as ruas históricas de Santa Cruz.
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Ao longo dos anos, várias influências enriqueceram a gastronomia da ilha, por ser um centro de comércio frequentado durante séculos por navios provindos de terras exóticas.As especialidades de carne, como a Alcatra e as Sopas do Espírito Santo, assim como o vinho produzido localmente, conhecido como Vinho de Cheiro, estão relacionados com as festas que animam toda a ilha no Verão, não podendo faltar nestas festividades a massa sovada, um tipo de pão doce e os biscoitos. Outros pratos deliciosos são a Caldeirada, o Sarapatel e a Morcela, bem como as várias receitas tradicionais de polvo e de coelho.As Lapas, as Cracas e os Cavacos, são variedades a não perder, pelos verdadeiros apreciadores de marisco.A cozinha terceirense atinge a perfeição na forma de mais de duas centenas de receitas de doces. Destaque para as queijadas Dona Amélia, onde o mel de cana e a canela se associam a corintos e cidras. Diz a lenda que o nome do bolo está associado à passagem da rainha D. Amélia pela Terceira. O “Alfenim”, outro doce característico da ilha, consiste numa pasta de açúcar, misturada com água e vinagre, é transformado pelas hábeis mãos das senhoras, em obras de arte em forma de flores, pombas, galinhas, cisnes e coelhos, um mundo fantástico de açúcar e fantasia. Este doce é muito associado às Festas do Espírito Santo.Os coscorões, as cornucópias (com recheio de doce de ovos) ou o arroz doce complementam a lista de sobremesas. Queijo Fresco, feito com leite de cabra e o Queijo da Ilha, produzido com leite de vaca, são o final feliz para qualquer refeição.A batata-doce, trazida de outros continentes, durante os séculos XV a XVII para as culturas tradicionais, veio juntar-se ao milho, inhame e batata na dieta açoriana.
O clima ameno dos Açores tornou-se propício ao seu cultivo, tendo mais tarde se espalhado para as outras ilhas.Para acompanhar todos estes pratos e doçaria, da paisagem da região dos Biscoitos, marcada pela vinha disposta em “curraletos”, nasce o Vinho Verdelho dos Biscoitos. O famosa Angelica, um vinho licoroso Na Casa Agrícola Brum funciona um Museu do Vinho, onde o visitante tem o privilégio de provar o vinho licoroso Angelica.
A denominação de Ilha de Jesus Cristo foi-lhe concebida aquando do seu descobrimento pelos navegadores portugueses. O seu povoamento foi iniciado por volta 1450, quando a sua capitania foi concedida a um Flamengo, Jácome de Bruges, pelo Infante D.Henrique. As primeiras povoações situaram-se nas áreas de Porto Judeu e Praia da Vitória. Inicialmente, a economia da Terceira centrava-se na agricultura, principalmente através da produção de cereais e da exportação de pastel.
Durante os séculos XV e XVI, a ilha começou a desempenhar um papel importante na história da navegação, como um porto de escala para os galeões que traziam as riquezas das Américas e os navios envolvidos no comércio com a Índia. Foi um entreposto do ouro, prata, diamantes e especiarias vindas de outros continentes, atraindo a cobiça de corsários franceses e ingleses, que constantemente atacavam estas paragens.Ao longo do tempo manteve a sua posição como centro económico, administrativo e religioso dos Açores até ao início do século XIX.Entre o fim do século XIX e o início do século XX, assiste-se a uma redução progressiva do papel da Terceira no contexto açoriano. No entanto, a construção do porto comercial da Praia da Vitória e, mais tarde, a presença de uma importante base militar americana, associadas à melhoria do Aeroporto Internacional, abriram à Terceira novas perspetivas de desenvolvimento.No contexto de Segunda Guerra Mundial, foi criada a Base Aérea das Lajes, que permitia o rápido acesso à Europa, à África e ao Médio Oriente, constituindo-se num instrumento utilitário no confronto “este-oeste” protagonizado pela URSS e pelos Estados Unidos durante a chamada Guerra Fria.
O Monte Brasil é um antigo vulcão extinto que teve origem no mar e se juntou à cidade de Angra do Heroísmo. Atualmente é uma paisagem protegida e o parque natural da cidade, com espécies arbóreas e arbustivas de especial interesse e com excelentes miradouros. Neste local, que convida a relaxantes caminhadas, existe ainda um percurso pedestre sinalizado e homologado pela Direção Regional de Turismo, designado por Monte Brasil.
A Sé Catedral, uma Igreja construída nos moldes da arquitetura filipina (fins do século XVI), sobre uma igreja gótica (século XV). Apresenta no seu interior pormenores de grande interesse, como a enorme capela-mor, ao modo de charola, o teto esculpido em cedro.
A Igreja da Nossa Sra. da Conceição, uma construção do século XVI, em estilo barroco. A sua Capela-mor em talha dourada e a sacristia com mobiliário em jacarandá (século XVIII).
Igreja e Convento de São Francisco - Museu de Angra do Heroísmo, uma construção do século XVIII, edificada sobre duas anteriores clausuras da ordem franciscana. A Igreja anexa, dedicada a nossa Senhora da Guia, apresenta um interior de três naves, dividido por duas ordens de arcos que evocam a arquitetura românica.
O Palácio dos Capitães-Generais, um antigo Colégio dos Jesuítas, adaptado a residência dos Capitães-Generais a partir de 1776, foi recebendo, ao longo dos tempos, um valioso recheio em mobiliário, telas e outras obras de arte. Há uma sala com retratos a óleo, em tamanho natural, dos reis da dinastia de Bragança até D.ª Maria II. Nos séculos XVI-XVII, Filipe II de Espanha mandou construir, na base do Monte Brasil, o Castelo de São João Baptista, uma das mais imponentes fortalezas portuguesas destes séculos.
O Castelo de São Sebastião, “sobranceiro” ao Porto de Pipas, foi mandado construir, na década de setenta do século XVI, por D. Sebastião. Atualmente, alberga uma das Pousadas históricas de Portugal. O Jardim Duque da Terceira, um jardim botânico no centro de Angra do Heroísmo que possui variadas espécies exóticas bem cuidadas. No cimo do jardim, o tanque do preto também merece ser visitado. Uma bonita e singular escadaria em pedra leva-nos até ao Alto da Memória, um monumento construído em homenagem aos Descobrimentos, no local onde antes se situava o primeiro castelo construído na ilha. Oferece-nos uma bela paisagem sobre a cidade de Angra do Heroísmo e a sua Baía.
O Algar do Carvão trata-se de uma notável chaminé vulcânica, que ao contrário do que geralmente se verifica, não se encontra obstruída. A gruta termina com uma lagoa de águas límpidas alimentada por infiltrações pluviais e algumas pequenas nascentes, atingindo uma profundidade máxima de 15 metros. O interesse geológico desta cavidade vulcânica tem sido assinalado por diversos especialistas nacionais e internacionais. Integra, ainda, um habitat natural situado numa área de relevância europeia ao nível da conservação da natureza, constando da lista dos Sítios de Importância Comunitária (SIC) para a região biogeográfica macaronésica da Rede Natura 2000. Na proximidade deste encontram-se as Furnas do Enxofre, com as suas fumarolas, classificado como Monumento Natural Regional.
A Gruta do Natal, com uma localização privilegiada, situada em frente à uma pequena mas bonita lagoa, a Lagoa do Negro. Nas redondezas deste local, existe também um percurso pedestre sinalizado e homologado pela Direção Regional de Turismo, intitulado por Mistérios Negros.
A Lagoa das Patas, um dos lagos que vale a pena o passeio. Uma área protegida, rica em vegetação endémica. Os Impérios são testemunhos da devoção popular ao divino Espírito Santo, estão por todas as freguesias da ilha e são caracterizados por um vistoso colorido.
Os Biscoitos, uma freguesia da ilha, na costa norte, que deve a sua denominação às formações vulcânicas singulares que ali se encontram, resultantes de antigas erupções, onde se localizam as famosas vinhas dispostas em “curraletas”. Região Demarcada de extensas vinhas que produzem um excelente vinho verdelho. Nos Biscoitos também é possível visitar o Museu do Vinho, onde é possível provar o vinho Verdelho, produzido na freguesia. As piscinas naturais dos Biscoitos formadas por rocha vulcânica são uma zona balnear muito procurada pelos banhistas da ilha, e que merecem igualmente a sua visita.
O Miradouro da Serra do Cume é um local com elevado interesse paisagístico, oferece uma das mais belas paisagens dos Açores, popularmente designada por Manta de Retalhos. De um lado a baía da Praia da Vitória e a planície das Lajes, do outro a vasta área do interior da ilha com os seus típicos "cerrados", separados com muros de pedra e hortênsias.
Também o Miradouro da Serra do Facho oferece uma vista panorâmica sobre a cidade da Praia da Vitória, baía e porto oceânico.
Fonte: http://pt.artazores.com/
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